Circulou nas redes sociais há uns dias atrás uma cena inusitada em que um professor da UESB Campus de Itapetinga, teria acionado o agrupamento de segurança da instituição para retirar a força um aluno que teria chegado atrasado em sua aula, o fato foi comprovado e aconteceu na manhã de dia 30 de Setembro no laboratório de informática.
De acordo com informações um aluno do curso de Engenharia Ambiental teria chegado 7 minutos após o início da aula, ao entrar o professor teria dito “fecha a porta e seja educado, na verdade você nem deveria ter entrado por chegar atrasado e nem deve continuar na sala, alunos assim fica no mínimo uns dois semestres na minha matéria”.
O aluno acreditando no seu direito tolerância de 15 minutos, recusou a sair da sala, sentou e ficou pra assistir a aula, sendo esse uma atitude suficiente para encher o professor de fúria e acionar os seguranças para recambiar o aluno da sala na força bruta.
Cerca de 5 seguranças ocuparam a sala, mas ao invés de atender aos caprichos do professor e rebocar o aluno na marra, solicitaram educadamente que o mesmo fosse ao colegiado em buscas de providências.
Nossa reportagem buscou na Universidade, informações a respeito da veracidade do fato e quem seria o professor e porque tal atitude (nome dos envolvidos não foram divulgados), fomos informados que provavelmente um dos motivos é que o professor teria sido denunciado tempos atrás por chegar sempre atrasado para dar aula, agora ele cumpre tudo ao pé da letra e de forma radical.
Outras informações dão conta de que o tal professor tem uma ficha extensa em registros de queixas de alunos de semestres anteriores, algumas até graves, mas o Docente parece ter as costas largas nos seus mais de 20 anos como professor do Estado e ao invés de ter sido punido, teria tido seu salário quase que dobrado após os últimos acontecimentos.
O aluno protocolou um documento ao Colegiado a respeito do ocorrido, ao Departamento de Ciências Exatas, ouvidoria e demais setores.
Alunos da Engenharia de Alimentos também entraram com requerimento solicitando a substituição do professor, por ele ter reprovado uma sala inteira em dois semestres consecutivos, além de ter atrapalhado a carreira acadêmica, usa um método que dificulta a aprendizagem dos alunos e ainda o acusam de incapacitados para seguirem no curso. A nossa reportagem foi informada que providências estão sendo tomadas.