A Polícia Civil investiga se o cadeirante de 39 anos que foi morto a tiros com o filho, na madrugada desta quintra-feira (13), na cidade de Itabuna, no sul da Bahia, era o alvo do ataque.
Conforme a polícia, Adeílto Cardoso Santos era investigado por tráfico de drogas na região e já tinha sido preso, em 2011, por homicídio. A suspeita é de que o filho dele, que tinha 15 anos, tenha sido morto porque estava em casa no momento do ataque.
Segundo a polícia, o garoto, identificado como Alan Oliveira Santos, não tinha envolvimento com crimes. Ele era integrante de uma igreja evangélica e participava do projeto afro Encantarte, em Itabuna.
Após a morte do adolescente, o grupo divulgou uma nota de pesar. No comunicado, o projeto informou que Alan era um dos alunos mais educados e que o garoto se destacava nas aulas de dança e percussão.
Ainda na nota, o projeto afirmou que a sociedade estava perdendo “um jovem honrado, sonhador, brilhante e digno de todo respeito”.
Os corpos de Alan e do pai estão sendo velados na casa da família, no bairro Daniel Gomes, na noite desta quinta. Os dois devem ser enterrados na sexta-feira (14).
Conforme a polícica, um grupo de criminosos invadiu a casa de Adeílton por volta das 4h30 desta quinta. O homem dormia em um quarto. Já Alan dormia em um sofá, na sala do imóvel.
Os criminsos atiraram nas vítimas várias vezes e, em seguida, fugiram. Pai e filho morreram no local do crime. Nas paredes da casa, ficaram várias marcas de tiros.
G1-Bahia