As mensagens não respondidas no WhatsApp, as ligações não atendidas e, posteriormente, o celular desligado da estudante Stephanie Souza, 19 anos, reforçavam a sensação da caixa Shirley Lucas da Silva Santos, 42, de que algo de ruim havia acontecido com a sua filha. Pela primeira vez, Shirley queria que sua intuição de mãe estivesse falhado, mas uma ligação da polícia a levaria ao encontro da filha, já sem vida, no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IML) nessa terça-feira (29).
Stephanie era estudante do 1º ano do Colégio Estadual Desembargador Pedro Ribeiro, em São Caetano, bairro onde morava, e desapareceu na segunda (28) a poucos metros de casa. O corpo foi encontrado no dia seguinte, em Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador, com sinais de estrangulamento.
“Que tivessem roubado o celular dela, mas a deixassem ir. Que até a tivessem violentado, mas me devolvessem, que eu saberia cuidar dela. Mas por causa de um celular ou de um desejo, porque ela era muito bonita, fizeram isso com a minha filha. Ela foi estrangulada”, desabafou Shirley, na manhã desta quarta.